sábado, 30 de agosto de 2008

Amor é o olhar total, que nunca pode


Amor é o olhar total, que nunca pode
ser cantado nos poemas ou na música,
porque é tão-só próprio e bastante,
em si mesmo absoluto táctil
que me cega, como a chuva cai
na minha cara, de faces nuas,
oferecidas sempre apenas à água.

(Fiama Hasse Pais Brandão )

3 comentários:

Violeta disse...

É bom termos alguém a dedicar poesia.

João Roque disse...

E que fuja ao sempre omnipresente Pessoa (calma, gosto de Pessoa, mas mais de 70% da poesia que se lê nos blogs é pessoana).
Este poema ainda se entende melhor quando se vive realmente o Amor.
Abraço.

Vagamundo disse...

Olá Pinguim!

Obrigado pelo conselho...que chegou tarde. Acredito que Pessoa está muito presente por estas esferas mas por vezes é inultrapassavel.
Um abraço